Entendendo a crise: Copom abaixa a taxa Selic

Centrais sindicais e entidades como a Fiesp, reclamam que a redução nao foi suficiente para o que se fazia necessário, ao mesmo tempo que autoridades como o próprio Ministro da Fazenda elogiam a sensatez do COPOM.
Essa é a primeira redução desde Julho/2008, e os indices de inflação abaixo da média, assim como a necessidade de se reaquecer a economia fizeram com que o COPOM cedesse à essa redução.
Isso me faz pensar em algumas hipoteses e teorias:
Entidades defendem que o Brasil precisa de uma taxa de juros muito abaixo dos 10%, provavelmente na casa de 8 ou 9%.
Obviamente, mesmo que o COPOM entenda que o melhor para o Brasil seja uma taxa nesses níveis, nenhuma redução pode ser tão brusca.
Uma redução muito brusca, levaria à um impacto muito forte para nossa economia, que apesar de todo o cenário, parece estar em situação confortável e controlada. Mesmo com todo esse cenário de desemprego, 2008 fechou o ano com o menor índice de desemprego em 6 anos.
Uma redução muito brusca, levaria à uma corrida às compras, à uma escassez na oferta de produtos, e por consequência, alta nos preços e inflação.
Mesmo que nao houvesse uma escassez de produtos, teríamos um cenário irreal de oferta e demanda, parecida com a que desencadeou todo o começo dessa crise.
Dessa forma, temos que comemorar que pela primeira vez em muito tempo, a montanha-russa dos juros parece estar iniciando uma rota de descida. Já subimos muito, espero que a descida seja suficiente.
Ao que parece, bons ventos estão em nosso caminho. Que venha a bonanza.
Um grande abraço e boas vendas !
Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
http://falandodevarejo.blogspot.com
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