Como a crise afeta o pequeno varejo ?

De uma certa maneira, pelo que pude averiguar nessas primeiras semanas, até pelo impacto das compras de Dia das Crianças, onde o comércio animadamente aguarda um aumento nas vendas em relação ao ano passado, sinto que a crise tem sido mais sentida principalmente nos segmentos que atendem um publico de perfil A e B.
Obviedades à parte, é esse tipo de clientela que possui algum tipo de investimento e que sofreu um primeiro impacto de perdas.
Para quem trabalha com publicos de camadas mais populares, o impacto nao tem sido imediatamente tão grande, principalmente para compras à vista.
O público dessas camadas sabe que existe uma crise, mas nao entende no que essa lhe prejudica e nao perdeu o impulso pelas compras.
O que vem acontencendo e que será sentido nas proximas semanas, é que muitos dos bancos que sustentam esse tipo de varejo, principalmente para pagamentos à prazo e financiamentos, estão restringindo e sendo mais criteriosos em relação à aprovações e disponibilidades de crédito.
Num mundo louco onde a especulação da informação quebra qualquer tipo de regra ou previsão possível, não é possivel estipularmos quando e como essa crise acaba. De acordo com o governo, a ordem é nao faltar crédito, principalmente para que seja garantido ainda um natal quente.
Do lado do varejo de construção, o governo tem analisado novas formas de impulsionar o crédito habitacional.
Para quem apostou no mercado popular, há ventos favoráveis no futuro próximo. Ao que parece, estamos próximos da bonanza. Para quem apostou em saltos maiores, a bonanza ainda está um pouco mais à frente.
Um grande abraço e boas vendas
Caio Camargo
http://falandodevarejo.blogspot.com/
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