IAV-IDV projeta crescimento entre 1,3% e 2,7%
Estudo elaborado pelos associados do IDV aponta a retomada de níveis maiores de crescimento no varejo após uma desaceleração em setembro
O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) projeta crescimento para outubro e os dois próximos meses de 1,3%, 2,5% e 2,7%, respectivamente, em comparação com os mesmos períodos do ano anterior, após uma desaceleração de 0,2% em setembro.
De acordo com o estudo, realizado mensalmente pelos associados do IDV e divulgado 30 dias antes da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, há boas perspectivas de crescimento no setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos: 5,4% em outubro e novembro e 5,9% em dezembro. Para os bens duráveis, as projeções de crescimento são de 3,1% em outubro, 2,5% em novembro e 2,7% em dezembro. Já para o setor de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, os associados estimam queda de 2,4% em outubro e um crescimento pequeno para os próximos dois meses: 0,6% e 0,7%, respectivamente. Todas essas projeções são em comparação ao mesmo período do ano passado.
“Os primeiros nove meses de 2014 apresentaram indicadores superiores aos de 2013, com média de crescimento do IAV-IDV de 3,6% contra média de 3,1% no ano passado. Entretanto, a desaceleração do IAV-IDV e da PMC, do IBGE, nos últimos três meses, sinaliza um potencial cenário desafiador para os últimos meses do ano. Apesar disso, espera-se que o varejo continue crescendo acima do PIB nacional, alavancado, assim, esse indicador”, analisa Flávio Rocha, presidente do IDV.
O alinhamento do IAV-IDV com a PMC foi muito forte nos oito primeiros meses de 2014, antecipando a tendência do índice do IBGE, com média de crescimento do IAV-IDV de 4,1% contra média 3,0% da PMC, com o maior descolamento detectado em junho. O cenário macroeconômico mantém-se com algumas barreiras relevantes para o crescimento do varejo, como a alta inflação, que continua minando o poder de consumo, a baixa confiança dos consumidores, o maior rigor na análise e concessão do crédito e a desaceleração do crescimento da renda.
Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)
Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.
Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.
O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) projeta crescimento para outubro e os dois próximos meses de 1,3%, 2,5% e 2,7%, respectivamente, em comparação com os mesmos períodos do ano anterior, após uma desaceleração de 0,2% em setembro.
De acordo com o estudo, realizado mensalmente pelos associados do IDV e divulgado 30 dias antes da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, há boas perspectivas de crescimento no setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos: 5,4% em outubro e novembro e 5,9% em dezembro. Para os bens duráveis, as projeções de crescimento são de 3,1% em outubro, 2,5% em novembro e 2,7% em dezembro. Já para o setor de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, os associados estimam queda de 2,4% em outubro e um crescimento pequeno para os próximos dois meses: 0,6% e 0,7%, respectivamente. Todas essas projeções são em comparação ao mesmo período do ano passado.
“Os primeiros nove meses de 2014 apresentaram indicadores superiores aos de 2013, com média de crescimento do IAV-IDV de 3,6% contra média de 3,1% no ano passado. Entretanto, a desaceleração do IAV-IDV e da PMC, do IBGE, nos últimos três meses, sinaliza um potencial cenário desafiador para os últimos meses do ano. Apesar disso, espera-se que o varejo continue crescendo acima do PIB nacional, alavancado, assim, esse indicador”, analisa Flávio Rocha, presidente do IDV.
O alinhamento do IAV-IDV com a PMC foi muito forte nos oito primeiros meses de 2014, antecipando a tendência do índice do IBGE, com média de crescimento do IAV-IDV de 4,1% contra média 3,0% da PMC, com o maior descolamento detectado em junho. O cenário macroeconômico mantém-se com algumas barreiras relevantes para o crescimento do varejo, como a alta inflação, que continua minando o poder de consumo, a baixa confiança dos consumidores, o maior rigor na análise e concessão do crédito e a desaceleração do crescimento da renda.
Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)
Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.
Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.
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