Páscoa: Diferença de preços de ovos chega à 60%.
Pesquisa do Procon de Santo André revela diferença de preços de ovos de Páscoa de até 58% nas lojas e de 60% na internet
A variação de preços dos ovos de Páscoa ultrapassa 50% nas lojas. É o que revela pesquisa do Procon de Santo André, órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos. O Nestlé Classic nº 9, por exemplo, custa de R$ 3,15 a R$ 4,99 , ou seja, uma diferença de 58,41%. O Kinder Ovo Max é encontrado por R$ 22,80 a R$ 34,90 (53,07%). E o valor do Lacta Traquinas nº 12 varia de R$ 9,90 a R$ 14,90 (50,50%). Foram pesquisados 12 estabelecimentos comercias.
Os preços dos ovos também apresentam variação na internet. O Lacta ao Leite nº 15 é vendido entre R$ 20,49 e R$ 32,90 (60,57%). O valor do Nestlé Classic nº 15 varia de R$ 21,59 a R$ 31,49 (45,85%). Já o Garoto Serenata de Amor custa de R$ 24,29 a R$ 34,90 (43,68%). O levantamento foi feito em cinco sites. Confira as pesquisas: lojas, internet e lojas x internet.
“A pesquisa é instrumento importante para o consumidor na hora de ir às compras. Como muitos já sabem o que procuram, fica mais fácil ir direto ao estabelecimento na busca pelo menor preço, após consultar o levantamento,” afirma a diretora do Procon, Ana Paula Satcheki.
O comércio já está preparado para a Páscoa. Nas lojas, os consumidores podem conferir as novidades em termos de chocolate. No entanto, é preciso cuidados na hora de gastar com os tradicionais ovos. O alerta é do Procon de Santo André, órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos.
Dicas
Um dos aspectos que tem de ser levado em consideração na hora da compra dos ovos é a embalagem, na qual há informações sobre os ingredientes, conservação, peso e data de validade. “Muitas vezes os ovos são classificados por números, e o consumidor acaba associando essa numeração entre marcas, o que não significa dizer que todas seguem os mesmos critérios de peso em relação ao tamanho”, explica a diretora do Procon.
A checagem da procedência do produto também é importante. De acordo com Ana Paula, a compra de ovos em bancas de vendedores ambulantes requer muita atenção. Como se trata de produto perecível, é fundamental que a data de validade esteja impressa na embalagem. “Não é por que o ovo é caseiro ou importado que a lei dispensa o fabricante de estampar data de fabricação e validade. Trata-se de alimento, ou seja, é preciso que as informações estejam expressas para a segurança da saúde do consumidor”, ressalta Satcheki.
Ao fazer a escolha dos produtos nos supermercados e lojas especializadas, o consumidor deve ficar de “olhos abertos” ao escolher os ovos para não levar produtos quebrados e amassados para casa. “Nestes casos, como a compra é feita no estabelecimento, o consumidor não poderá efetuar a troca do produto, já que não apresentará nenhum vício ou defeito. Ele sempre tem a opção de levar o produto intacto”, esclarece a diretora.
Na compra de ovos para crianças, a atenção deve ser redobrada. As grandes atrações para o público infantil são os produtos recheados com brinquedos, com peças pequenas e que podem oferecer riscos, principalmente às crianças com menos de três anos sujeitas a engolir partes deles. “Os brindes acabam se tornando uma atração à parte para a criança e com isso o interesse pelo chocolate acaba ficando em segundo plano. Nestes casos, deve ser observada a faixa etária da criança que irá ganhar o ovo para ver se o brinde é adequado”, enfatiza Ana Paula.
Segundo a diretora, mesmo os ovos que vêm com surpresas precisam oferecer mostruário de todos os brindes que acompanham os produtos personalizados. A Lei Nº 8.124, promulgada em 5 de novembro de 1992, no Estado de São Paulo, obriga os fornecedores a manterem amostras sem lacre dos produtos à venda, para exame do consumidor. Também há necessidade de os brinquedos apresentarem selo do Inmetro, por questões de segurança e riscos a saúde das crianças.
Para quem está com o orçamento apertado a dica é deixar para comprar os ovos após a Páscoa, quando os produtos são colocados em oferta e os descontos chegam ultrapassar 50%. “Nestes casos, o consumidor saberá que está comprando um produto com preço menor por levá-lo no estado em que se encontra – opção dada pelo Código de Defesa do Consumidor. Mas também deverá estar ciente de que os ovos mais populares podem não ser mais encontrados na praça.”

Os preços dos ovos também apresentam variação na internet. O Lacta ao Leite nº 15 é vendido entre R$ 20,49 e R$ 32,90 (60,57%). O valor do Nestlé Classic nº 15 varia de R$ 21,59 a R$ 31,49 (45,85%). Já o Garoto Serenata de Amor custa de R$ 24,29 a R$ 34,90 (43,68%). O levantamento foi feito em cinco sites. Confira as pesquisas: lojas, internet e lojas x internet.
“A pesquisa é instrumento importante para o consumidor na hora de ir às compras. Como muitos já sabem o que procuram, fica mais fácil ir direto ao estabelecimento na busca pelo menor preço, após consultar o levantamento,” afirma a diretora do Procon, Ana Paula Satcheki.
O comércio já está preparado para a Páscoa. Nas lojas, os consumidores podem conferir as novidades em termos de chocolate. No entanto, é preciso cuidados na hora de gastar com os tradicionais ovos. O alerta é do Procon de Santo André, órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos.
Dicas
Um dos aspectos que tem de ser levado em consideração na hora da compra dos ovos é a embalagem, na qual há informações sobre os ingredientes, conservação, peso e data de validade. “Muitas vezes os ovos são classificados por números, e o consumidor acaba associando essa numeração entre marcas, o que não significa dizer que todas seguem os mesmos critérios de peso em relação ao tamanho”, explica a diretora do Procon.
A checagem da procedência do produto também é importante. De acordo com Ana Paula, a compra de ovos em bancas de vendedores ambulantes requer muita atenção. Como se trata de produto perecível, é fundamental que a data de validade esteja impressa na embalagem. “Não é por que o ovo é caseiro ou importado que a lei dispensa o fabricante de estampar data de fabricação e validade. Trata-se de alimento, ou seja, é preciso que as informações estejam expressas para a segurança da saúde do consumidor”, ressalta Satcheki.
Ao fazer a escolha dos produtos nos supermercados e lojas especializadas, o consumidor deve ficar de “olhos abertos” ao escolher os ovos para não levar produtos quebrados e amassados para casa. “Nestes casos, como a compra é feita no estabelecimento, o consumidor não poderá efetuar a troca do produto, já que não apresentará nenhum vício ou defeito. Ele sempre tem a opção de levar o produto intacto”, esclarece a diretora.
Na compra de ovos para crianças, a atenção deve ser redobrada. As grandes atrações para o público infantil são os produtos recheados com brinquedos, com peças pequenas e que podem oferecer riscos, principalmente às crianças com menos de três anos sujeitas a engolir partes deles. “Os brindes acabam se tornando uma atração à parte para a criança e com isso o interesse pelo chocolate acaba ficando em segundo plano. Nestes casos, deve ser observada a faixa etária da criança que irá ganhar o ovo para ver se o brinde é adequado”, enfatiza Ana Paula.
Segundo a diretora, mesmo os ovos que vêm com surpresas precisam oferecer mostruário de todos os brindes que acompanham os produtos personalizados. A Lei Nº 8.124, promulgada em 5 de novembro de 1992, no Estado de São Paulo, obriga os fornecedores a manterem amostras sem lacre dos produtos à venda, para exame do consumidor. Também há necessidade de os brinquedos apresentarem selo do Inmetro, por questões de segurança e riscos a saúde das crianças.
Para quem está com o orçamento apertado a dica é deixar para comprar os ovos após a Páscoa, quando os produtos são colocados em oferta e os descontos chegam ultrapassar 50%. “Nestes casos, o consumidor saberá que está comprando um produto com preço menor por levá-lo no estado em que se encontra – opção dada pelo Código de Defesa do Consumidor. Mas também deverá estar ciente de que os ovos mais populares podem não ser mais encontrados na praça.”