Comércio eletrônico: homens compram mais pela internet
Eles desbancam as mulheres e lideram ranking do consumo via web
Na opinião do coordenador do curso de Comunicação e Marketing da Unifacs, professor Mateus Freire, o comportamento do consumidor na hora da compra foi o que determinou a liderança masculina no ranking de consumo pela internet.
“Para a mulher, fazer compras é uma espécie de ritual. Ela gosta de todo o processo de ir ao shopping, olhar as vitrines, manusear e experimentar o produto. E ainda aproveita para tomar um café, conversar com uma amiga. Comprar pela internet cumprindo todo esse ritual não é possível, pelo menos por enquanto”, explica.
Freire aponta que, no quesito compras, o homem é mais objetivo. “Para o homem basta ter a especificação técnica do produto e uma comparação de preços entre os sites. Ele não precisa ficar batendo perna até achar o produto que quer, nem precisa pegar fila em loja. Prefere a praticidade de comprar em casa, pagar com seu cartão, com muita comodidade e isso faz com que ele busque cada vez mais a compra pela internet ”.
Mateus Freire observa que também existe uma grande diferença entre os itens mais comprados por homens e por mulheres. “Por uma questão de convenção social, existe o estereótipo de que o homem entende mais de equipamentos eletrônicos do que a mulher. Por isso, muitas delas deixam a tarefa de comprar eletrônicos, eletrodomésticos e produtos de informática para os parceiros”.
Renda
Segundo o estudo do Ipea, em 2009 existiam 73 milhões de internautas no Brasil e 19% deles usaram a rede para adquirir produtos ou contratar serviços. O estudo define que o perfil predominante dos consumidores internautas é de pessoas com maior grau de escolaridade, com renda acima da média nacional e na faixa etária entre 25 e 59 anos.
Em relação à renda dos internautas, o estudo evidenciou que indivíduos com acesso à internet mais frequente em casa ou no trabalho possuem maior probabilidade de consumo on line em relação aos que acessam a internet de lan-houses ou telecentros.
A sondagem do Ipea mostra também que, entre 2003 e 2008, o total de empresas que abriram canais de venda pela web passou de 1.305 para 4.818, o que corresponde a apenas 0,4% do total das companhias varejistas.
A receita passou de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,9 bilhões, aumento de 145%, mas ainda assim representa menos de 1% do total da receita do varejo brasileiro. “Esse processo de mudança está concentrado nas capitais e nas grandes cidades”, disse Luis Claudio Kubota, pesquisador do Ipea.
O comércio não especializado - hipermercados, supermercados, lojas de departamentos e mercearias, entre outros - responde por 24,7% do total das vendas on line e o de outros produtos em lojas especializadas, 73%.
O restante se enquadra no comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados (2,1%).
Eletrodomésticos lideram vendas
Segundo estudo da empresa de comércio eletrônico e-bit, em 2010 foram faturados R$ 14,8 bilhões em vendas no comércio eletrônico brasileiro, um acréscimo de 40% ante os R$ 10,6 bilhões registrados em 2009. “Em 2010, foram registrados mais de 23 milhões de e-consumidores que fizeram, ao menos, uma compra on line até hoje, com 40 milhões de pedidos em todo o país”, diz a e-bit.
Desse total, aproximadamente 30% , o equivalente a R$ 4,5 bilhões, foi comercializado em períodos como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal.
O valor médio das compras foi de R$ 373, e as categorias mais vendidas foram eletrodomésticos (14%), livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%).
Em relação às compras femininas, a e-bit apurou que o tíquete médio delas aumentou de R$ 240, em 2005, para R$ 314, em 2010, mas continua menor do que o tíquete médio dos homens, de R$ 425. No mesmo período, segundo a pesquisa, as mulheres internautas com mais de 50 anos passaram de 14% para 21%.
Fonte: Correio da Bahia
O mito da mulher gastadeira acaba de ir por água abaixo. Pelo menos quando o ambiente de compras é a internet, são os homens que lideram esse ranking, segundo dados apontados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no estudo Vendas on line no Brasil: Uma Análise do Perfil dos Usuários e da Oferta pelo Setor de Comércio, divulgado ontem. O estudo indica que 22% dos internautas do sexo masculino compraram pela internet em 2009, contra 17% das internautas do sexo feminino.

“Para a mulher, fazer compras é uma espécie de ritual. Ela gosta de todo o processo de ir ao shopping, olhar as vitrines, manusear e experimentar o produto. E ainda aproveita para tomar um café, conversar com uma amiga. Comprar pela internet cumprindo todo esse ritual não é possível, pelo menos por enquanto”, explica.
Freire aponta que, no quesito compras, o homem é mais objetivo. “Para o homem basta ter a especificação técnica do produto e uma comparação de preços entre os sites. Ele não precisa ficar batendo perna até achar o produto que quer, nem precisa pegar fila em loja. Prefere a praticidade de comprar em casa, pagar com seu cartão, com muita comodidade e isso faz com que ele busque cada vez mais a compra pela internet ”.
Mateus Freire observa que também existe uma grande diferença entre os itens mais comprados por homens e por mulheres. “Por uma questão de convenção social, existe o estereótipo de que o homem entende mais de equipamentos eletrônicos do que a mulher. Por isso, muitas delas deixam a tarefa de comprar eletrônicos, eletrodomésticos e produtos de informática para os parceiros”.
Renda
Segundo o estudo do Ipea, em 2009 existiam 73 milhões de internautas no Brasil e 19% deles usaram a rede para adquirir produtos ou contratar serviços. O estudo define que o perfil predominante dos consumidores internautas é de pessoas com maior grau de escolaridade, com renda acima da média nacional e na faixa etária entre 25 e 59 anos.
Em relação à renda dos internautas, o estudo evidenciou que indivíduos com acesso à internet mais frequente em casa ou no trabalho possuem maior probabilidade de consumo on line em relação aos que acessam a internet de lan-houses ou telecentros.
A sondagem do Ipea mostra também que, entre 2003 e 2008, o total de empresas que abriram canais de venda pela web passou de 1.305 para 4.818, o que corresponde a apenas 0,4% do total das companhias varejistas.
A receita passou de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,9 bilhões, aumento de 145%, mas ainda assim representa menos de 1% do total da receita do varejo brasileiro. “Esse processo de mudança está concentrado nas capitais e nas grandes cidades”, disse Luis Claudio Kubota, pesquisador do Ipea.
O comércio não especializado - hipermercados, supermercados, lojas de departamentos e mercearias, entre outros - responde por 24,7% do total das vendas on line e o de outros produtos em lojas especializadas, 73%.
O restante se enquadra no comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados (2,1%).
Eletrodomésticos lideram vendas
Segundo estudo da empresa de comércio eletrônico e-bit, em 2010 foram faturados R$ 14,8 bilhões em vendas no comércio eletrônico brasileiro, um acréscimo de 40% ante os R$ 10,6 bilhões registrados em 2009. “Em 2010, foram registrados mais de 23 milhões de e-consumidores que fizeram, ao menos, uma compra on line até hoje, com 40 milhões de pedidos em todo o país”, diz a e-bit.
Desse total, aproximadamente 30% , o equivalente a R$ 4,5 bilhões, foi comercializado em períodos como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal.
O valor médio das compras foi de R$ 373, e as categorias mais vendidas foram eletrodomésticos (14%), livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%).
Em relação às compras femininas, a e-bit apurou que o tíquete médio delas aumentou de R$ 240, em 2005, para R$ 314, em 2010, mas continua menor do que o tíquete médio dos homens, de R$ 425. No mesmo período, segundo a pesquisa, as mulheres internautas com mais de 50 anos passaram de 14% para 21%.
Fonte: Correio da Bahia
Será que haveriam outras razões além do hábito que poderiam colaborar com esta tendência?
ResponderExcluirSerá que as lojas online têm sabido oferecer experiências de compra online capazes de surpreender as consumidoras?
Abs
Thiago de Assis Silva