Vendas do varejo brasileiro têm forte avanço em abril
Vendas têm expansão de 9,1% na comparação anual e mantêm momento positivo do setor; no ano, alta é de 11,8%
Números divulgados nesta manhã pelo IBGE mostram que as vendas do varejo brasileiro tiveram em abril um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado, levando o acumulado de 2010 a uma expansão de 11,8% sobre os primeiros quatro meses de 2009. Em relação aos meses, anteriores, porém, o ritmo de expansão desacelerou (9,2% em dezembro, 10,4% em janeiro, 12,2% em fevereiro e 15,7% em março), devido em grande parte ao efeito calendário (a Páscoa no início de abril contribuiu para a alta mais forte nas vendas em março). “O crescimento de quase dois dígitos nas vendas reflete a melhoria das condições macroeconômicas do país, com maior volume de crédito, juros mais baixos, aumento da renda da população e confiança do consumidor em alta”, comenta Luiz Goes, sócio-sênior e diretor da GS&MD - Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo e distribuição.
O resultado do varejo brasileiro ficou, mais uma vez, acima do desempenho das principais economias do mundo. Nos Estados Unidos, as vendas do varejo cresceram 8,6% na comparação com abril de 2009, enquanto nos países da Zona do Euro houve queda de 1,5% em relação ao ano passado.
Em abril, todos os segmentos do varejo apresentaram crescimento acima de 5%, sendo que os segmentos mais dependentes de crédito tiveram alta ainda mais acentuada. Esse cenário, na opinião do especialista da GS&MD, decorre de uma clara melhora no cenário macroeconômico nacional. “Setores como veículos, tecidos / vestuário, móveis / eletroeletrônicos e materiais de construção tiveram um desempenho muito fraco no início de 2009, por conta da crise financeira global. Isso vem favorecendo o crescimento muito acelerado desses segmentos, mesmo com o fim da isenção de IPI”, comenta o consultor.
Dentre os setores mais dependentes de crédito, Móveis e Eletrodomésticos tiveram uma expansão de 22,7% na comparação anual, abaixo dos 25,4% do mês anterior. “Se por um lado houve o fim do IPI reduzido, por outro a Copa do Mundo impulsiona a venda de aparelhos de TV”, afirma Goes. Material de Construção apresentou avanço de 19,3%, mantendo o momento positivo, enquanto Veículos e Motos, Partes e Peças tiveram expansão de 18,9% nas vendas. O setor de Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação, porém, apresentou um crescimento de 5,9%, muito abaixo dos 35,6% de março. “Uma série de fatores contribuiu para esse avanço moderado, como a base muito forte de comparação, as compras de celulares no período pré-Páscoa e uma maior atenção dos consumidores para itens relacionados à Copa, como televisores”, conta Goes.
O segmento de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, tradicionalmente o carro-chefe do varejo, teve um crescimento de apenas 5,6%, o que decorre diretamente do efeito calendário. Ainda assim, o segmento foi responsável por 31,7% da taxa geral de expansão do varejo brasileiro em abril.
Entre os fatores que vêm estimulando o consumo neste primeiro semestre estão o aumento do poder de compra da população, com expansão da massa salarial; as taxas de juros relativamente baixas; e a confiança dos consumidores, em níveis elevados historicamente. “Essa conjunção de fatores estimula os consumidores não apenas a adquirir bens duráveis, mas também itens de menor valor, e leva todo o varejo a crescer”, afirma o consultor.
A GS&MD - Gouvêa de Souza projeta para 2010 um cenário positivo para o varejo brasileiro. “A alta dos juros e a própria base de comparação mais forte farão com que o varejo cresça mais moderadamente nos próximos meses. Ainda assim, mais uma vez o setor terá uma expansão acima do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com destaque para os bens duráveis em um ano de Copa do Mundo”, finaliza Goes.
Números divulgados nesta manhã pelo IBGE mostram que as vendas do varejo brasileiro tiveram em abril um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado, levando o acumulado de 2010 a uma expansão de 11,8% sobre os primeiros quatro meses de 2009. Em relação aos meses, anteriores, porém, o ritmo de expansão desacelerou (9,2% em dezembro, 10,4% em janeiro, 12,2% em fevereiro e 15,7% em março), devido em grande parte ao efeito calendário (a Páscoa no início de abril contribuiu para a alta mais forte nas vendas em março). “O crescimento de quase dois dígitos nas vendas reflete a melhoria das condições macroeconômicas do país, com maior volume de crédito, juros mais baixos, aumento da renda da população e confiança do consumidor em alta”, comenta Luiz Goes, sócio-sênior e diretor da GS&MD - Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo e distribuição.
O resultado do varejo brasileiro ficou, mais uma vez, acima do desempenho das principais economias do mundo. Nos Estados Unidos, as vendas do varejo cresceram 8,6% na comparação com abril de 2009, enquanto nos países da Zona do Euro houve queda de 1,5% em relação ao ano passado.
Em abril, todos os segmentos do varejo apresentaram crescimento acima de 5%, sendo que os segmentos mais dependentes de crédito tiveram alta ainda mais acentuada. Esse cenário, na opinião do especialista da GS&MD, decorre de uma clara melhora no cenário macroeconômico nacional. “Setores como veículos, tecidos / vestuário, móveis / eletroeletrônicos e materiais de construção tiveram um desempenho muito fraco no início de 2009, por conta da crise financeira global. Isso vem favorecendo o crescimento muito acelerado desses segmentos, mesmo com o fim da isenção de IPI”, comenta o consultor.
Dentre os setores mais dependentes de crédito, Móveis e Eletrodomésticos tiveram uma expansão de 22,7% na comparação anual, abaixo dos 25,4% do mês anterior. “Se por um lado houve o fim do IPI reduzido, por outro a Copa do Mundo impulsiona a venda de aparelhos de TV”, afirma Goes. Material de Construção apresentou avanço de 19,3%, mantendo o momento positivo, enquanto Veículos e Motos, Partes e Peças tiveram expansão de 18,9% nas vendas. O setor de Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação, porém, apresentou um crescimento de 5,9%, muito abaixo dos 35,6% de março. “Uma série de fatores contribuiu para esse avanço moderado, como a base muito forte de comparação, as compras de celulares no período pré-Páscoa e uma maior atenção dos consumidores para itens relacionados à Copa, como televisores”, conta Goes.
O segmento de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, tradicionalmente o carro-chefe do varejo, teve um crescimento de apenas 5,6%, o que decorre diretamente do efeito calendário. Ainda assim, o segmento foi responsável por 31,7% da taxa geral de expansão do varejo brasileiro em abril.
Entre os fatores que vêm estimulando o consumo neste primeiro semestre estão o aumento do poder de compra da população, com expansão da massa salarial; as taxas de juros relativamente baixas; e a confiança dos consumidores, em níveis elevados historicamente. “Essa conjunção de fatores estimula os consumidores não apenas a adquirir bens duráveis, mas também itens de menor valor, e leva todo o varejo a crescer”, afirma o consultor.
A GS&MD - Gouvêa de Souza projeta para 2010 um cenário positivo para o varejo brasileiro. “A alta dos juros e a própria base de comparação mais forte farão com que o varejo cresça mais moderadamente nos próximos meses. Ainda assim, mais uma vez o setor terá uma expansão acima do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com destaque para os bens duráveis em um ano de Copa do Mundo”, finaliza Goes.
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