Notícia: Pequeno varejo fecha 2008 com alta de 10,8%

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As vendas do pequeno varejo (micro e pequenas empresas) fecharam 2008 com crescimento acumulado de 10,8%, segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) da Fecomercio. Em dezembro, o comércio varejista cresceu 15,2%, descontados os efeitos da inflação, puxados pelos setores de Materiais de Construção, com alta acumulada até dezembro de 2008 de 29,9%, Móveis e Decorações (9,4%) e Vestuário, Tecidos e Calçados (8%).

Em relação ao desempenho mensal, o segmento de Materiais de Construção passou de uma queda de 4,4% em novembro para um crescimento de 0,5% em dezembro. Já o setor de Móveis e Decorações teve queda de 3,5% e novembro com recuperação em dezembro para 5,9%. O destaque de crescimento no mês de dezembro de 2008 foi para o ramo de Vestuário, Tecidos e Calçados, que havia recuado 0,2% em novembro para uma alta de 46,4% no último mês de no ano passado.

Segundo a pesquisa, o setor que mais sofreu queda em 2008 foi o de Autopeças e Acessórios com retração de 14,2% em 2008. Medicamentos e Perfumaria teve crescimento de 5,9% no acumulado do ano seguido por Produtos Alimentícios (3%) e Eletrônicos (2,2%).

O economista da Fecomercio Fábio Pina explica que o estudo de faturamento das pequenas empresas não captou em 2008 os efeitos da crise financeira global. Para ele, o consumidor terminou 2008 com mais renda e mais emprego do que tinha ao final de 2007, justificando os resultados positivos. "Aparentemente as pequenas empresas demoraram mais para verem suas vendas crescerem quando o ciclo econômico mundial estava positivo, e parecem ainda não terem recebido as pressões dessa nova fase de retração mundial", afirma Pina.

Perspectiva 2009

Já no final de 2008, devido à crise, o país (e também o Estado de São Paulo) presenciou ondas de demissões que, ao longo dos próximos meses, deve surtir efeitos muito negativos sobre o total da massa de rendimentos real. "Além desse efeito real espera-se um efeito estatístico negativo: a base de comparação de 2008 é boa, o que dificulta a manutenção de taxas de crescimento elevadas. Ou seja, ainda no primeiro trimestre desse ano as taxas de crescimento podem mostrar forte desaceleração dentre as pequenas empresas do varejo", finaliza.

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